O Flamengo Forte Oficial não deixaria passar em branco esse dia tão especial ao nosso eterno ídolo. Felicitamos e desejamos tudo de bom em sua vida, saúde,sucesso e felicidades. Sangue do nosso sangue ,conhece a alma rubro-negra,obrigado por tudo que fez dentro de campo,nos defendendo e honrando o Maior do Mundo.
Leovegildo Lins da Gama Júnior, conhecido também por Júnior, Maestro Junior ou Junior Capacete ( João Pessoa, 29 de junho de 1954 ) é um ex-futebolista, comentarista esportivo, escritor e cantor brasileiro.
Como jogador, Júnior era ambidestro e polivalente, bom marcador e grande distribuidor de jogadas, independente da posição. A facilidade para jogar bem com as duas pernas o permitiu atuar como volante, lateral-direito e esquerdo, e meio-campista. Jogador de extrema técnica e rara habilidade, tinha grande visão de jogo, precisão nos passes, e era ótimo cobrador de faltas e escanteios (tendo feito inclusive alguns gols olímpicos).
Fez fama atuando pelo Flamengo, onde jogou 865 partidas, sendo o jogador que mais vezes vestiu a camisa rubro-negra. Pelas contas do pessoal do Fla-Estatística, foram 876 jogos entre 06/11/1974, quando entrou no lugar de Humberto Monteiro em um amistoso contra o Operário-MT, e 19/08/1993, quando disputou dois amistosos de 45 minutos cada contra Zaragoza e Inter de Milão. Júnior participou de 508 vitórias, 212 empates e 156 derrotas, marcando 78 gols.
Em 1981, foi eleito o 3º Maior Futebolista sulamericano do ano e, pela Revista Italiana Guerin Sportivo, o 7º Maior Futebolista do Mundo no ano. A habilidade e a visão de jogo apuradas fizeram com que ele fosse aceito. Nas categorias de base, atuava como volante .
Em apenas um ano nas categorias de base, teve sua primeira oportunidade entre os profissionais. Atuando como lateral-direito, estreou em 1974, obtendo destaque logo de cara.
O primeiro grande momento da carreira foi a reta final do Carioca de 1974. Na decisão do terceiro turno, vitória de 2×1 contra o América, gols de Zico e do lateral direito Júnior. No primeiro jogo do triangular decisivo, mais uma vitória por 2×1 contra o América, gols de Jaime e mais uma vez do lateral direito Júnior. Depois dessas duas vitórias, bastou, ao time e ao seu lateral direito artilheiro, empatar com o Vasco em 0×0 e conquistar seu primeiro título com a camisa rubro-negra
Em 1976, dois anos após sua profissionalização, uma mudança definitiva marcaria sua carreira. O treinador Cláudio Coutinho improvisou Júnior na lateral-esquerda, deixando no banco de reservas Wanderley Luxemburgo. Nesta posição, Junior se mostrou um jogador muito mais útil ao time .
Em 1981, recebeu até propostas do Real Madrid, mas o coração falou mais alto.
“Eu poderia ter ido para Europa antes de 82, tive uma proposta do pessoal do Real Madrid depois do Mundialito do Uruguai em 81, mas naquela época não me entusiasmou muito esse negócio de ir embora. Jogava num clube que ganhava sempre, tinha um ótimo salário, tinha a minha família, então, não tinha a necessidade de ir para fora."
Em 1984, não teve jeito, Flamengo precisava de dinheiro, após 10 anos e 44 gols marcados, ele foi vendido para o Torino, da Itália.
O retorno ao Flamengo
Em 1989, aos 35 anos e a pedido de seu filho, que nunca o vira jogar pelo Flamengo, Júnior voltou para comandar a equipe rubro-negra nas conquistas da Copa do Brasil de 90, o Campeonato Estadual de 91 e o Brasileirão de 92.
Em 1992, atuando como meia, liderou o Flamengo ao título brasileiro, no Brasileirão daquele ano. Tal fato é considerado um feito, tendo em vista a idade avançada do então meia, com 38 anos. Neste último foi um autêntico maestro, pois de seus pés surgiriam as jogadas que surpreenderiam os rivais na reta final daquele campeonato. Júnior, aliás, marcou gols nos dois jogos decisivos: 3 a 0 e 2 a 2. O "Vovô-Garoto", como ficou conhecido na segunda fase em que esteve no time rubro-negro, viveu muitos dias de glória no clube, fazendo 77 gols ao todo com a camisa rubro-negra.
“"Não sei se trocaria a conquista de uma Copa do Mundo pelos quatro campeonatos brasileiros, a Taça Libertadores e a Copa Intercontinental que ganhei no Flamengo.”
Júnior encerrou sua carreira futebolística em 93. Chegou a receber propostas para defender outras equipes, entre elas o Botafogo, mas não desistiu de sua aposentadoria.
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